Em
1956, Hitchcock auge de sua carreira. É desse ano a foto que ilustra o
cabeçalho do blog e é de autoria de John
Rawlings, feita no Club 21 de Nova Iorque, na época do Natal.
Aproveitando
seu sucesso, popularidade e o título de Mestre do Suspense, Hitchcock resolveu
refilmar um dos seus clássicos do período que estava na Inglaterra: O homem que sabia demais (The man who knew
too much) de 1934. Essa nova versão se assemelha em muito com a anterior,
porém é superior. Hithcock afirmou que “O Homem
que Sabia Demais de 56 é fruto de um profissional, enquanto que o de 34 foi feito por um
amador.”
Para muitos
dos estudiosos da obra do Mestre, este é uma aula de como se fazer um suspense.
Já nos
créditos inicias vemos a orquestra sinfônica de Londres ensaiando. No momento
que os pratos serão tocados Hitchcock já nos informa que algo irá acontecer e
que abalará uma família americana.
Hitch corta e nos apresenta a família
americana. O suspense já se inicia, pois o suspense é quando o espectador sabe que algo
irá acontecer que os personagens ainda não sabem.
A
família é composta pelo Dr. Benjamim “Ben”McKenna (James Stewart), sua esposa,
a popular cantora Josephine Conway
“Jo”McKenna (Doris Day) e seu filho Henry “Hank” Mckenna (Christopher
Olsen). O fato de usar os apelidos nos faz sentir mais próximos dos
personagens. Eles estão de férias no Marrocos.
No
caminho de Casablanca para Marrakesh eles conhecem Louis Bernand (Daniel
Gelin), um francês muito amigável que convida o casal para jantar.
Mas o
encontro é cancelado quando um homem de aparência sinistra bate na
porta do quarto do hotel em que os McKenna estão hospedados.
Mais tarde o casal vão jantar sozinhos em um típico
restaurante da cidade. Ben se sente muito desconfortável. No local, fazem
amizade com um outro casal de turistas ingleses Lucy (Brenda De Banzie) e
Edward Drayton (Bernard Miles).
Eles sentam
juntos e pedem um frango típico mas se atrapalham ao tentar comer do jeito que
deve ser comido segundo os locais, sem a utilização de talheres e com uma única
mão. Esse desconforto ao comer, além do alívio cômico, é para lembrar os espectadores que eles não
estão totalmente à vontade nesse país “diferente”, são estrangeiros em uma
terra cheia de costumes próprios.
Enquanto
jantam notam que o sr. Bernard, o francês, entra no restaurante e os ignoram.
No dia seguinte os McKennas, juntamente com os Draytons,
vão explorar um mercado de rua de Marrakesh.
Enquanto passeiam, um homem com roupas árabes é
perseguido pela polícia. Em seguida esse homem é esfaqueado pelas costas. Ben
se aproxima para ajudar e quando toca no rosto do árabe descobre que é pintura. Na verdade, o homem é Luis Bernand disfarçado.
Prestar a morrer, Bernard sussurra ao ouvido de Ben
que um estadista estrangeiro será assassinado em Londres e que ele deve
informar as autoridades locais.
Lucy se
oferece para levar Hank, o filho dos McKennas, para o hotel en quanto o casal dá depoimento à polícia.
Um
oficial informa que Bernard era um agente da inteligência francesa em missão no
Marrocos.
Enquanto
estão na delegacia, Ben recebe um telefonema de um homem misterioso informando
que seu filho foi sequestrado e que nada de ruin acontecerá ao menino se ele
não disse nada a policia sobre as últimas palavras de Barnard.
O casal volta a Londres atrás de poder salvar o filho. Vão atrás de informações e descobrem que o atentado será contra um embaixador e acontecerá no Royal Albert Hall.
Jo
vai para o teatro. Lá reconhece o assassino:
o homem esquisito que bateu na porta de seu quarto do hotel em
Marrakesh. Ele estará esperando o sinal dos pratos da orquestra para atirar no
seu alvo.
Hitchcock em O
homem que sabia demais mostra sua genialidade, principalmente na cena da
apresentação da orquestra onde acontecerá o atentado.
Hitch alterna planos gerais com closes extremos. Vemos o maestro, os músicos, a
plateia, o palco, Jo, a arma do criminoso, a reação dos McKenna, o embaixador,
a partitura, os pratos a serem tocados. Jo sinaliza para Ben onde está o criminoso
e no momento dos pratos, ela grita e faz com que o atirador perca a marcação
e Ben avança sobre ele impedindo o
atentado.
E essa sequencia dura 10 minutos sem
apresentar uma única fala, somente o som da orquestra, o que faz aumentar a
tensão do espectador, esperando os
pratos se tocarem. Isso tudo fez com que essa sequencia seja considerada um dos
melhores clímax da história do cinema.
O filme ganhou o Oscar de melhor canção “Whatever Will Be, Will Be” (O que será, será)
cantada por Doris Day e foi indicado a Palma de Ouro no festival de Cannes.
Moroccan Chicken and Carrots - Frango Marroquino com Cenoura
Ingredientes
1 peito de frango cortado ao meio (se preferir pode usar coxa e sobrecoxa)
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
suco de 1/2 limão
1/2 colher (chá) de sal
1/2 colher (chá) de cominho em pó
1/2 colher (chá) de coentro em grãos
1/2 colher (chá) de canela em pó
200g de mini cenouras cortadas ao meio
1/2 xícara (chá) de passas
1/2 xícara (chá) de amêndoas torradas
Preparo
Pré-aqueça o forno (350ºC). Em uma tigela, tempere o frango com a limão, duas colheres de azeite, a canela, o cominho, o coentro e o sal.
Em uma frigideira anti-aderente, aqueça 1 colher de azeite e frite o frango com a pele voltada para baixo, por cerca de 4 minutos ou até frita. Transfira para um recipiente e reserve. Na mesma frigideira, refogue as cenouras por uns 4 minutos, junte as passas, as amêndoas e tempere com sal. Coloque o frango em uma assadeira, acrescente as cenouras refogadas e leve ao forno por uns 20 minutos ou até que o frango esteja assado e a cenouras douradas.
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