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terça-feira, 28 de maio de 2013

A estalagem é maldita mas a sobremesa não.



Apesar de ter aceito o convite para filmar nos Estados Unidos, Alfred Hitchcock  fez, por conta de compromissos de contrato, mais um filme na Inglaterra: A estalagem maldita (Jamaica Inn, 1939).
Em seu último filme inglês, Hitchcock adaptou o romance de Daphne du Maurier de mesmo nome.








Apesar do nome, o filme não tem nada de terror. Conta a história de Mary, uma irlandesa que, após a morte de sua mãe, vai atrás de sua única parente: sua tia que mora na costa da Cornualha. 




Na dia de sua chegada, descobre que seu tio, Joss, é um pirata que causa naufrágios, deliberadamente, para roubar as mercadorias dos navios.



Numa noite, Mary, com uma faca de cozinha, salva a vida de James Traherne, que havia sido amarrado pelos próprios colegas de roubo, sem saber que ele era um policial infiltrado. 







Juntos eles fogem e  vão pedir ajuda ao Sir Humphrey Pengallon, juiz da região, sem saber que ele é o chefe do bando.





Sir Pengallon é um aristocrata falido que não aceita sua precária situação e depende dos saques da gangue de Joss para manter seu estilo de vida luxuoso. Apesar do luxo que o rodeia, o juiz é um homem de hábitos grotescos e sem muito refinamento à  mesa. Em um de seus costumeiros jantares oferecidos ele, a fim de ofender, afirma que determinada pessoa se parece com um “berries pudding”.









A estalagem maldita foi um filme que não deixou Hitchcock muito feliz, apesar do sucesso de público. Ele chegou a afirmar que ele não dirigiu o filme, apenas coordenou. Talvez isso se deve ao fato dele estar já com o pensamento em Hollywood e em seu novo produtor: o grande David O. Selzick.



Pudim de frutas vermelhas - Berries Pudding






Ingredientes 

2 colheres de sopa de água
150g de açúcar
450g de frutas vermelhas (morangos, framboesas, amoras, blueberries)
150g de pão de forma branco sem casca


 Preparo

Misture a água com o açúcar e leve para ferver. Adicione as frutas (separe algumas para decoração) e cozinhe delicadamente até ficarem macias mas mantendo suas formas. Escorra e reserve. Guardado a água do cozimento.
Forre com filme plástico um recipiente onde será montado o pudim.
Mergulhe as fatias de pão de forma na calda que se formou na água do cozimento das frutas e forre o fundo e laterais da forma preenchendo de um jeito que não haja lacunas. Coloque as frutas cozidas dentro e tampe com mais fatias de pão de forma embebida na calda. Leve a geladeira com um prato por cima e algo que faça peso, como uma lata de conserva,  por exemplo. Deixe de um dia para o outro. Desenforme e sirva com chantilly ou creme inglês.












terça-feira, 21 de maio de 2013

A dama oculta e o ponto da carne



A dama oculta (The lady vaniches, 1938) marca a primeira vez que Alfred Htchcock faz uso de, praticamente, um único cenário. Nesse caso, o trem. Ele utilizaria este recurso em outros 3 filmes que veremos mais para frente.
 Esse ambiente claustrofóbico e desconfortável do trem contribui para o suspense da trama que avança de forma progressiva.




É a história de uma bonita turista inglesa, Íris Henderson , que está voltando para a Inglaterra para casar-se com um homem que ela não ama. Sua partida é interrompida por uma avalanche que bloqueou a linha férrea e a jovem, juntamente com outros turistas, são obrigados a passar a  noite em uma pequena pousada em algum canto da Europa. Nesse grupo estão dois turistas ingleses, loucos para voltar para acompanhar os últimas partidas de críquete; a Senhorita Froy, um ex-governanta velhinha e Gilbert, um jovem músico que estuda canções populares da região.




        A pousada, pequena, não estava preparada para receber esse número de hóspedes.




Na hora do jantar, os turistas ingleses, ao fazerem o pedido, ficam discutindo o ponto da carne com tal precisão que nem se dão conta de que a garçonete, além de não entender inglês, está tentando dizer que a comida acabou, o que os deixa desolados.




         Na manhã seguinte, quando o trem se prepara para sair, Íris é atingida na cabeça por um regador. Tonta,  tem  a ajuda da senhorita Froy para entrar no trem, onde desmaia.






Quando acorda, Íris agradecida, convida a senhorita Froy para um chá no vagão restaurante.


 De volta aos seus lugares, Íris adormece novamente. Quando acorda, nota a ausência de Froy. 


Ao perguntar por ela aos outros passageiros, eles afirmam não saberem nada sobre uma senhora, que não havia nenhuma velhinha no trem. 
Íris passa a procurar por todo o trem. Encontra com Gilbert que passa a ajuda-lá.


Na procura, conhecem o Dr. Hartz, um cirurgião cerebral que está acompanhando uma paciente que está no trem. Ele sugere que a moça esteja sofrendo de alucinações por conta da pancada na cabeça. Mas sabemos que não são alucinações quando aparece outra senhora com as mesmas roupas da senhorita Froy. Íris passa a desconfiar da paciente enfaixada do Dr. Hartz e acaba caindo nas mãos de conspiradores.



A história parece meio comum, mas é que essa mesma história foi filmada diversas vezes e, segundo Hitchcock, é baseada em uma lenda parisiense de 1880: uma senhora e sua filha chegam em Paris, hospedam-se num hotel e a mãe adoece no quarto. Chega o médico, examina a mulher, depois conversa com o dono do hotel e diz à filha que a mãe precisa de medicamentos e manda a garota ao outro extremo da cidade. Quando ela volta, após uma ausência de quase 4 horas, ela pergunta sobre sua mãe e o dono do hotel questiona “que mãe?” “Quem é você?”. E ela responde que a mãe dela é fulana que está em tal quarto. Chegando no quarto, os móveis não estão no mesmo lugar e o papel de parede é diferente. A justificativa para essa história é que havia uma grande exposição em Paris, as mulheres estavam chegando da Índia e o médico percebeu que a mãe sofria de peste, então ele pensou que, se a notícia vazasse, criaria um pânico e todos os turistas que tinham ido visitar a exposição partiriam. Por isso a mentira.
Com A dama oculta, Hitchcock garantiu seu primeiro prêmio internacional: Melhor Diretor pelos críticos de Nova York. Nesse mesmo ano ele foi convidado por Hollywood para filmar nos Estados Unidos.

Filé mignon com molho de iogurte, manjericão e mostarda - Steak with yogurt, basil and mustard sauce.



Ingredientes

2 medalhões de filé mignon (ou outra carne de sua preferência)
azeite de oliva
sal e pimenta do reino
200g de tomates cereja
4 dentes de alho picados
6 colheres (sopa) de iogurte natural integral
2 colheres (sopa) de mostarda dijon
1 colher (chá) de mostarda em grãos
1 colher (sopa) de manjericão picado

Preparo

Misture o iogurte, com as mostardas e o manjericão. Reserve.
Em uma frigideira, aqueça um pouco de azeite, frite o alho e refogue, rapidamente, os tomates. Reserve.

Aqueça uma grelha untada com azeite coloque os filés e tempere com sal e pimenta do reino moída na hora. Grelhe até atingir o ponto desejado. Sirva com o molho e os tomates.