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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Jovem, inocente e sorvete



Jovem e inocente (Young and  Innocent ,1937) é um Hitchcock cheio dos seus temas favoritos: jovem loira como personagem principal, assassinato, falsa acusação, homem e mulher algemados e fugindo, MacGuffin,  trens,  conversas em torno da mesa e autoridades ineficazes.



No filme,  Christine Clay,  uma atriz de sucesso, é esbofeteada pelo marido ciumento. No dia seguinte ela é encontrada morta, na praia, por Robert Tisdall. Sua corrida para pedir socorro é interpretado, por duas banhistas, como fuga.  Sem contar que o cinto de sua capa de chuva, que havia desaparecido recentemente, é encontrado ao lado do corpo.  Pronto já está feita a trama.





Tistall para não ser preso e coage Erica Burgoyne, filha do chefe de policia local, a lhe dar uma carona. Erica convencia de sua inocência, passa  ajudá-lo.




        Mesmo envolvida com um fugitivo da policia,  Erica é uma moça jovem e inocente pois vai com seu novo “amigo” à uma festa de família, o aniversário de seu priminho, pois havia prometido a sua tia que iria ajuda-la. 





No meio da festa, quando começam a fazer perguntas demais, eles tentam ir embora, mas são impedidos  pois sua tia pede para eles ajudarem a servir o sorvete. Quer alimento mais infantil que sorvete? 



Para conseguir fugir do familiares, Erica dá idéia de brincarem de cabra-cega onde sua tia seja a primeira a colocar a venda nos olhos.



A primeira forma de provar a inocência de Tistall é tentar descobrir quem estava com sua capa de chuva.  Descobrem que ela estava de posse de um vagabundo local, Old Will. Ele se propõe ajudar mas, infelizmente, a única coisa que lembra é que quem lhe deu a capa era um homem com um tique nervoso no olho, mas ao colocar aos mãos no bolso, descobre uma caixa de fósforo do Grand Hotel, um lugar onde Tisdall nunca havia ido. 



Erica e Old Will vão ao Grand Hotel tentar descobrir alguma pista do homem.







Brilhantemente, nessa cena da procura pelo homem desconhecido, que Hitchcock faz uma busca no salão através de um travelling: ele começa do alto, num plano geral, cruza o salão de baile, passa pelos dançarino, por um tablado onde estão os músicos até  chegar a um primeiro plano do baterista. Quando fecha nos olhos dele, começa seu famoso tique nervoso. Esse travelling, durante muito tempo, foi considerado o mais longo da história do cinema (1min e10s).

Gelatina de smoothie com sorvete - Smoothie jellies with ice cream


Ingredientes

8 morangos sem cabo e folhas
½ xícara de leite desnatado
½ xícara de iogurte natural
3 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (chá) de essência de baunilha
3 folhas de gelatina incolor
sorvete de creme

Preparo

Coloque as folhas de gelatinas para hidratar em água fria. Deixe alguns minutos até ficarem macias e flexíveis. Enquanto isso, bata os outros ingredientes no liquidificador, menos o sorvete, e leve para aquecer em uma panela, sem deixar ferver. Tire do fogo.  Adicione as folhas de gelatinas, escorridas e espremidas para tirar o excesso de água, e misture bem até dissolver por completo. Distribua em potinhos e leve à geladeira por pelo menos 1 hora para firmar. Sirva com uma bola de sorvete de creme por cima.

























quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sabotagem, carne, legumes e sangue



        Sabotagem (Sabotage, 1936) também teve o título em português de O marido era o culpado. Foi baseado em um texto de Joseph Conrad chamado O agente secreto, justamente o titulo anterior de Alfred Hitchcock.



        Conta a história de Verloc, proprietário de um cinema numa região comercial de Londres, sua esposa Winnie e o irmãozinho adolescente de Winnie, Steve.





      Verloc é o responsável pela sabotagem, que da título ao filme, que ocasionou um blackout na cidade. Como o ato não teve a repercursão esperada, ele é encarregado de uma nova missão. Só que ele não conta com a presença de Ted, detetive da Scotland Yard, que usa o disfarce de vendedor de frutas em uma barraca vizinha ao cinema.



        Ted, para poder colher informações, fica próximo de Winnie e de Steve. Ela, por sua vez, fica encantada com a jovialidade, inteligência e gentileza que Ted dispensa a ela e ao irmão.
        Não é a toa que Hitchcock situa o cinema em uma rua comercial, entre duas barracas de gêneros alimentícios: uma barraca vende carnes e embutidos, a outra vende frutas e verduras e é justamente nessa que Ted, o detetive, trabalha. 





Podem-se notar, de forma clara, os ingredientes comercializados nas barracas: na de frutas vemos maçãs, na de carnes vemos porcos inteiros pendurados. É como se Winnie, a sra. Verloc tivesse, de um lado, o porco, aquele que representa o indivíduo sujo, o diabo, o obsceno, o espírito de porco, isto é,  a contradição, o sujeito de má índole que tende a contrariar os demais. Do outro, a maçã, a fruta que  representa, pelo menos  para os cristãos, o fruto da árvore da sabedoria, comido sem a autorização de Deus por indução da serpente. A maçã representava, neste caso, a ânsia da sabedoria, a ambição de querer saber mais e poder igualar-se a Deus. É o símbolo das tentações e dos desejos terrenos. Na mitologia grega, as maçãs de ouro simbolizam a discórdia. Essa parece simbolizar a escolha que a sra. Verloc terá de fazer, ao longo da narrativa: uma escolha entre Ted, o jovem rapaz inteligente e interessado, e Verloc, o marido mais velho dá sinais de ter algo a esconder.
     
        Em sua nova missão Verloc, já desconfiado de Ted, manda Steve, o irmãozinho de Winnie em seu lugar: pede a ele que deixe uns rolos de filmes, juntamente com um pacote onde está uma bomba,  na estação de metrô em Piccadilly Circus. Sem conseguir chegar a tempo, a bomba é detonada no caminho, ocasionando a morte de  Steve.






        Verloc assume para Winnie a autoria do atentado. Ela desolada serve o jantar: carne, batatas e repolho. Ele age como se nada tivesse acontecido, abre as tampas das travessas, reclama da comida, diz que o repolho está cozido demais. A sra. Verloc olha o marido. Reflete sobre como ele pode reclamar do ponto do repolho depois do que fez. Hitchcock fecha o plano em seus olhos mirando para baixo, segue seu olhar até a faca com a qual está fatiando a carne. Ela analisa o objeto. Plano em seus olhos até o momento em que seu olhar, de repente, toma consciência do que a faca significa e ela a larga na mesa. Nesse instante, Hitchcock mostra Verloc em uma cena absolutamente corriqueira. Ele diz: “Não quero mais repolho. Porque não pedimos para o vizinho...” Nesse instante eles olham para o lugar posto na mesa que seria de Steve. O lugar está vazio, retratando a ausência do ente querido. A sra. Verloc continua servindo e, mais uma vez, a faca chama sua atenção. Ela larga, olha para Verloc. Ele olha para a faca e intui o que ela está pensando. Ela pega e larga a faca novamente. Verloc a olha. Plano na sra. Verloc aflita. Câmera em Verloc assustado. Ele levanta e lentamente se aproxima da sra. Verloc. A câmera vai se fechando na sra. Verloc, como se Verloc fosse se aproximando. Hitchcock cria um suspense entre os dois personagens e, no meio deles, a faca. Verloc está próximo da sra. Verloc, os dois olham a faca apoiada no prato. Quando Verloc faz um gesto de pegá-la, a sra. Verloc é mais rápida e, quando Verloc dá sinal de que fará ou falará algo, ela enfia a faca no peito do marido.







        Temos em Sabotagem, um exemplo prático do que é o suspense, diferenciando-o da surpresa. Na cena do garoto carregando a bomba, o rapazinho não tem a mais remota idéia do risco que corre. O espectador já sabe o que contém o embrulho, além dos filmes. Ao longo do trajeto, Hitchcock mostra o garoto distraindo-se várias vezes, perdendo tempo. E tempo é uma questão muito importante, já que a bomba tem um horário predeterminado para ser detonada. A montagem é feita de forma paralela: o menino, o embrulho para que ninguém esqueça o que ele está carregando, e o relógio. Na medida em que o relógio avança, a cena do menino vai se humanizando. Ele entra num ônibus cheio de mulheres, senta ao lado de uma que carrega um cachorrinho com qual ele brinca, fazendo com que o expectativa cresça até o momento da explosão. Com isso, Hitchcock cria, em relação ao público, uma grande tensão, o suspense, isto é, "a combinação entre a antecipação com a incerteza e a obscuridade do futuro".

        Hitchcock não ficou muito satisfeito com o filme. Para ele, fazer morrer uma criança em um filme era um erro grave, na época. Segundo Truffaut, era um abuso do poder do cinema.



Carne com batatas e repolho - Corned beef and cabbage




Ingredientes:

2 kg de carne de peito bovino ou capa de filé
1 colher (sopa) de sal
8 xícaras de água
1 xícara de sal
¼ xícara de açúcar
¼ xícara de vinagre
2 folhas de louro
8 grãos de pimenta
2 colheres (chá) de especiarias
2 dentes de alhos cortados ao meio

Preparo:
Limpe a carne, seque e espalhe 1 colher (sopa) de sal. Reserve.
Em uma panela grande junte a água, o sal, o açúcar, o vinagre e as especiarias.
Leve ao fogo até dissolver.
Coloque a carne em um recipiente grande, despeje a água, junte as especiarias, o louro, a pimenta e o alho. Tampe e leve a geladeira por 4 a 5 dias.
Tire a carne da água em que estava e a lave abundantemente.
Coloque em uma panela grande, cubra com água adicione 2 folhas de louro e e dois dentes de alho e cozinhe por, aproximadamente, 4 horas ou até que esteja macia.
Retire. Na água que sobrou cozinhe as batatas.
Fatie a carne e sirva com batatas cozidas e repolho refogado.

























quarta-feira, 1 de maio de 2013

O agente secreto e o melhor da Suíça



        O agente secreto (Secret agent, 1936) é um filme baseado em duas estórias de Ashenden - Or the British Agent de W. Somerset Maugham: O traidor e O mexicano careca.




        Conta a história de um escritor inglês que, voltando para casa após a Primeira Guerra Mundial, é dado como morto de propósito pelo governo britânico para poder assumir a identidade de Richard Ashenden. 






        Como agente secreto ele é mandado para a Suíça. Lá ele se junta com outros espiões:  a bela Elza Carrington, que se passa por sua esposa, e o General, conhecido como "o mexicano".





        A missão secreto de Ashenden é matar um espião alemão cuja a fisionomia ele desconhece. E o drama é esse:  ele é encarregado de matar um homem, porém ele não quer matá-lo. Por fim ele cumpre sua missão só que, por uma ironia do destino, engana-se de vítima e mata o homem errado.  Pronto, temos vários elementos hitchcockianos: falsa identidade, assassinato, homem errado, culpa, MacGuffin.






        Como o filme se passa na Suíça, Hitchcock alimentou o filme de vários elementos pertencente a este pais: as danças folclóricas, os lagos, os alpes e também o chocolate ao leite, claro!  Ele utiliza como esconderijo dos espiões justamente uma fábrica de chocolates. E nesse momento, ele volta com sua experiência no cinema mudo, fazendo toda a cena de perseguição dentro da fábrica, onde os sons das máquinas encobrem as vozes das personagens.
          Com relação a utilização de elementos próprios da locação, ele certa vez afirmou: “Ajo sempre assim, toda vez que possível. Mas na verdade isso deve ser mais do que um simples pano de fundo. É preciso tentar usar de forma dramática todos esses elementos locais, devemos nos servir dos lagos para afogar pessoas, e dos Alpes para fazê-las cair nas fendas de uma geleira!”

Chocolate suíço - Chocolat suisse



Ingredientes
1 xícara de leite integral
100g de chocolate em barra
1 colher (sopa) de creme de leite fresco

Preparo
Em uma panela aqueça metade do leite. Coloque o chocolate em pedaços e espere derreter. Acrescente o restante do leite e deixe aquecer. Junte o creme de leite. Sirva quente.